IA não cria cultura — pessoas sim
- Rodolfo Lopes
- 29 de mar.
- 1 min de leitura

“A cultura é o que fazemos quando ninguém está olhando.”— Edgar Schein, teórico da cultura organizacional
Estamos cercados de soluções tecnológicas que prometem fazer tudo: responder, automatizar, prever, criar. Mas existe uma coisa que nenhum código, por mais sofisticado, consegue produzir por conta própria: cultura.
Porque cultura não é conteúdo.Cultura é o que carregamos nas entrelinhas: nossos valores, rituais, silêncio, memória e afetos.E ela é sempre criada por pessoas.
O risco da substituição simbólica
Num cenário em que a inteligência artificial já gera roteiros, imagens, músicas e textos, é tentador terceirizar até mesmo o ato criativo.Mas quando abrimos mão da autoria — mesmo por conveniência — podemos estar abrindo mão da construção de sentido.
A IA pode sim colaborar.Mas não podemos esquecer: ela se alimenta do que já foi feito.E cultura vive daquilo que ainda não existe — daquilo que queremos sem saber nomear.
Eventos e narrativas precisam de alma
Na Creation, cada evento, filme ou projeto nasce do encontro entre técnica e identidade.
Criamos experiências com:
Autoria coletiva
Escuta de território
Representatividade e diversidade
Intenção cultural
Usamos tecnologia, sim. Mas para amplificar o que já é vivo — não para maquiar o vazio.
Conclusão: cultura não é algoritmo
A IA pode gerar possibilidades.Mas só as pessoas criam vínculo, legado e transformação.
Se a sua organização deseja criar experiências com coerência cultural e autenticidade, nós estamos prontos para fazer isso junto.
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